sábado, 28 de junho de 2014

Rússia: A conquista de novos territórios

Um quebra-gelos nuclear seguido de um cruzador nuclear 
 
Neste momento estamos demasiado focados na Ucrânia e não nos apercebemos que novos territórios para a Rússia não significa apenas a Crimeia, a coisa é mais global, e é isso que pretendo chamar a atenção com este artigo.
 

Dois dos maiores quebra-gelos nucleares foram usados para abrir caminho à frota
 
Uma das zona de grande foco por parte da Rússia é o Ártico que, com todo o seu potencial e riquezas, está a ser feito um unorme investimento para controlar o máximo que puderem, de modo a extrair a suas riquezas e garantir o seu controlo. Recentemente foi aberto uma nova base fica aqui alguns detalhes de como foi feito.
 
Esta frota leva equipamento para abertura de uma nova base na região do Ártico
 
A Rússia, prepara tropas para combate no Àrtico, abre novas bases e patrulha os céus.
 
Four Russian Strategic Bombers In Artic Air Patrol
KOTELNY ISLAND, the Arctic region. March 14 (Interfax) – Four Russian Tupolev Tu-95MS strategic bombers, which embarked on a patrolling mission over the Arctic Ocean on Thursday, will fulfill this task for 24 hours and will be refueled in mid-air, Russian Air Force Commander Viktor Bondarev told reporters during drills of the 98th Ivanovo Airborne Troops division...
 
Tu-95
 






A Rússia está a fazer grandes investimentos para garantir o controlo de uma vasta zona do Ártico e prepara-se para na minha opinião fazer um grande avanço, sobre controlo territorial. Passo a explicar porquê:
 
No mar de Okhotsk, a Rússia obteve um importante trunfo na Nações Unidas, para obter um pouco mais de território, numa zona extremamente rica.
 
On 15 March the Russian Minister of Natural Resources and Environment, Sergey Donskoy, announced that the UN Commission on the Limits of the Continental Shelf had recognised a section of the Sea of Okhotsk as part of his country’s continental shelf. The enclave, off Russia’s eastern coast, covers a 52,000 square kilometre area of fishing waters estimated to be rich in oil and gas reserves.


A nova "conquista" russa, este pedaço de território "The Peanut Hole" terá um grande impacto
nas nações que rodeiam esta parte do globo.

Apesar de parecer algo insignificante, dado o tamanho que se vê nestas imagens, não podemos deixar de enganar, este pedaço de território uma das mais importantes zonas de pesca do mundo, onde várias nações vão deixar de ter acesso, causando um grande stress a várias nações nas redondezas.
 
 Um pedaço extraido do Wikipedia, mostra um pouco da realidade pesqueira:
 
"Thirty-nine Polish supertrawlers burst into the Sea of Okhotsk... followed by nine large South Korean trawlers and almost the entire Chinese fishing fleet. Somewhat later, fishing ships from Japan, Panama, Bulgaria, and Ukraine appeared... A wild revelry began... foreign fisherman set to clearing out the wealth of the northern sea."
 
Em termos de acesso a recursos do mar, a Rússia obteve uma importante vitória, numa zona extremamente rica e disputada.
 
Mais, vai fazer-se respeitar e sinalizar a todos que esta zona passou a ser território russo. Tal como já passou a sinalizar a quem para ali vai espreitar:
 
U.S. official: 'Dangerous' Russian jet fly-by was 'straight out of a movie'
 
A Russian fighter jet buzzed dangerously close to a U.S. military plane in April, a U.S. official said Tuesday, describing the fly-by as "straight out of a movie."
 
The Russian jet flew within 100 feet of the nose of a U.S. Air Force reconnaissance plane over the Sea of Okhotsk between Russia and Japan, a Defense Department official said.
The fly-by "put the lives of the U.S. crew in jeopardy," the U.S. official said, calling it "one of the most dangerous close passes in decades."
 
The incident occurred on April 23, the Defense Department official said, when a U.S. Air Force RC-135U aircraft flying on a routine mission over the Sea of Okhotsk was intercepted by a Russian Su-27 Flanker aircraft.
 
The Russian aircraft turned and "showed its belly" to the U.S. crew so they could see it was armed with missiles, a U.S. military official said Tuesday.
The United States did not originally discuss or reveal the incident publicly because it chose to deal with it privately with Russian officials, the military official said.
 



Estes recentes movimentos russos que acabam por passar despercebidos, dada a situação na Ucrânia, são para mim um prenúncio sobre o que aí vem, algo muito maior e contendo ainda mais riquezas, o "assalto" ao Àrtico.