sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Sanções Russas

 
 
 
Eu confesso, que me interrogo muito acerca das cabecinhas pensadoras, que andam ao leme da União Europeia. A UE já anda com problemas INTERNOS mais que suficientes e resolve intrometer-se na Ucrânia da pior maneira possível. A Ucrânia depende de gás subsidiado russo. A UE DEPENDE de gás russso. E agora estamos todos metidos neste molho de bróculos. E estamos nisto por causa de políticos europeus habituados à boa vida e inchados de poder que a UE lhes transmite.
 
Só que a Rússia não é um Iraque, um Afeganistão, uma Líbia ou uma Síria. A Rússia é um país muito grande, é uma grande potência económica (quer queiramos quer não, esta é a realidade), uma potência militar e uma potência ENERGÉTICA e com GRANDES reservas finnaceiras.
 
A UE e Rússia são parceiros económicos de grandes dimensões. Como é possível a Europa estar a querer arranjar problemas económicos quando já os tem em quantidade suficiente em casa? O BES é um exemplo de como andam as coisa na Europa. APARENTEMENTE estão bem. APARENTEMENTE.
 
Sanções à Rússia?? Porque acham que as que fizeram ao Irão foram um estrondoso sucesso? e agora foram meter-se com a Rússia? de quem dependem energéticamente? Vão prejudicar a Rússia? concerteza. Mas também nos vamos prejudicar porque a Rússia tem capacidade de resposta ao contrário do Irão.
 
A Europa está com problemas económicos!  QUANTO nos vai custar esta brincadeira feita por políticos preguiçosos, moles e de vistas curtas? QUANTO nos vai custar isto? Quanto nos vai custar a Ucrânia? É incrivel a nossa ânsia na procura de problemas. E estamos a encontrá-los. Alguns artigos para reflectir:
 
 
Poland and Norway to be Hardest Hit by Russian Sanctions
 
Russia has banned imports of US and European agricultural goods in retaliation to sanctions against it relating to the conflict in Ukraine.
 
Among Western nations, Poland is set to the hardest-hit due to the Russian sanctions. The country exports over $1.12bn of agricultural products to Russia every year and its fruit sector, apples in particular, would face a severe blow.
 
With exports to Russia totalling $1.1bn every year, Norway closely follows Poland. The Norwegian seafood industry is also searching for new export markets, especially for salmon. The country exported over a billion dollars worth of fish to Russia in 2013.
 
The Netherland comes next with exports of more than $850m, followed by Spain and the US.
European farmers are already suffering from slow economic growth and falling food prices in the EU.
 
[...]
 
 
 
Hungary PM Orban condemns EU sanctions on Russia
 
Hungary's conservative Prime Minister Viktor Orban says the EU is harming itself by imposing sanctions on Russia, describing the measures as "shooting oneself in the foot".
 
He was speaking after his Slovak counterpart, Robert Fico, had also criticised the EU sanctions.
 
Russia is Hungary's main trading partner outside the EU. Both Hungary and Slovakia depend on Russian gas.
 
The EU says Russia must stop supporting armed separatists in Ukraine.
 
Speaking on Hungary's Kossuth Radio, Mr Orban said "the sanctions policy pursued by the West... causes more harm to us than to Russia.
 
"In politics, this is called shooting oneself in the foot."
 
EU sanctions are now restricting Russian state access to Western loans, and blocking exports of defence-related equipment to Russia. EU exports of oil industry technology to Russia are also banned, but not gas-related equipment.
 
The EU, US and several other Western countries have also blacklisted dozens of senior Russian officials - many of them close to President Vladimir Putin - and firms accused of helping the pro-Russian separatists in eastern Ukraine.
 
Russia retaliated by banning a wide range of imported Western food.
 
Call for sanctions review
Mr Orban said it was not just European farmers who would need compensation from the EU for lost exports to Russia. "The entire sanctions policy should be reconsidered," he said.
 
In January Russia signed a major deal to provide Hungary with two new reactors at a nuclear plant generating some 40% of the country's electricity.
 
[...]
 
"Why should we jeopardise the EU economy that begins to grow?" he told a news conference.
"If there is a crisis situation, it should be solved by other means than meaningless sanctions."

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