sábado, 6 de agosto de 2022

China: A Prenda Americana À Rússia

 

Não tenho palavas para descrever a asneira que foi o facto da Nancy Pelosi ter visitado Taiwan. Eu posso estar a ver isto muito mal, mas a meu ver, os EUA deram um forte empurrão à China para que esta estreite ainda mais as suas ligações com a  Rússia.

Isto vai sair-nos caro. Penso que a China vai tornar claro para toda a gente, que vai apoiar a Rússia e no que ela precisar. E isto vai-se tornar claro muito em breve.

A Rússia agradece esta prenda inesperada.

Além de ir ajudar a Rússia, suspeito que este ano o exercício Vostok 2022 vai ser qualquer coisa. Muito provavelmente vamos ver uma participação chinesa e das grandes.

O Vostok 2018 foi o maior exercício militar da Rússia. E na altura teve uma participação significativa da China.



Como podemos constar, o exercício de 2018 chega a envolver muito mais forças que as que estão assignadas ao conflito na Ucrânia. 



A questão de Taiwan é algo bastante sensível para os chineses e esta afronta que os americanos lhes fizeram ainda por cima no contexto mundial em que estamos vai com toda a certeza fazer com que pelo menos o apoio que vão fazer à Rússia na sua luta contra países ocidentais hostis aumente significativamente. E será mais um problema para nós Europeus que cada vez mais nos afundamos em sanções contra à Rússia que só nos lixa.

Penso que nos próximos meses vamos assistir a algumas movimentações interessantes, sobre o que a China poderá fazer para ajudar a Rússia, 

De momento vou aguardar com muita curiosidade, o que irá acontecer no Vostok 2022 que está para começar no final deste mês, dia 30.

- Que forças e tamanho a Rússia vai colocar neste exercício e que forças e tamanho a China vai colocar também neste exercício

Eu entendo que este exercício poderá ser um recado. E poderá ser um recado bem grande para todos nós.

Definitivamente esta será uma matéria para acompanhar. A meu ver, tornou a situação da Ucrânia ainda mais desesperada para nós europeus.

A "prenda" americana à Rússia terá um sabor amargo na Europa.

Russia e China cada vez mais próximas.

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