Após o investimento de abandonar a energia nuclear e seguir a estratégia de investir no gás barato russo, a meio da transição desta decidem ir para energias mais verdes com o forte apoio (exigência) do partido dos verdes.
Agora, após estar "quase" livre do gás poluente russo, assistimos a algo interessante. Vamos recordar um artigo de 2021:
Why the German Greens want to kill Nord Stream 2
The controversial Nord Stream 2 pipeline, disliked for geopolitical and climate reasons, is nearly complete. The German Greens, who are riding high in the polls ahead of the federal election, want to stop it.
Nuclear and coal are set to disappear from the German energy mix, but the role of gas in the country’s Energiewende is a much thornier issue. Discussions will get even livelier if, as the Nord Stream 2 pipeline nears completion, Germany for the first time ever votes for a Green politician to lead the country.
With a fighting chance to succeed Angela Merkel as chancellor of Germany, Green Party leader Annalena Baerbock was one of the most hotly anticipated speakers earlier this month at a conference held by US think tank the Atlantic Council.
One big question facing the Greens, who whatever the outcome of the election are likely to have a role in a new coalition government, will be the Nord Stream 2 pipeline. They have long opposed it, but construction is almost complete, and while the German Greens have a reputation for centrism and pragmatism, the pipeline appears to be one issue on which they are not going to soften their stance – at least before the election.
“For me we cannot finalise this project,” Baerbock said recently. One concern is that the pipeline, which will carry additional Russian gas under the Baltic Sea to Germany following the existing route of Nord Stream 1, will undermine EU sanctions against Russia. Secondly, Baerbock believes short-term economics should not be the main consideration, as Merkel has suggested. Spending money on modernising the existing pipeline through Ukraine so it can carry non-fossil hydrogen gas in the future would be a better investment, Baerbock has said.
A study comparing the two options was commissioned by Nord Stream 2 in 2017. Carried out by Thinkstep, a German consultancy, the research suggests the use of Russian gas in Europe is better for the climate than US gas. It concluded that natural gas transported from Russia to the EU via pipeline has a lower carbon footprint than LNG deliveries via ships. In the base case scenario, greenhouse gas emissions for LNG imports are 2.4–4.6 times higher than emissions from supplies via Nord Stream 2...
Baerbock fez as delícias na conferência do Atlantic Council, uma plateia recheada de interesses americanos. Por ela, o Nord Stream 2 não deveria ser finalizado, apesar do mesmo estar quase finalisado (Escassos meses depois o projecto estaria concluido).
Também muito interessante é a sua sugestão de alternativa. Investir na modernização da estrutura existente na Ucrânia. Um governante alemão prefere estar dependente de países trânsito em vez de gasodutos novos ligados directamente ao fornecedor.
Será mesmo que Baerbock está a defender os interesses do seu país...?
No entanto Baerbock chega ao governo e continuou com a sua política.
Hoje, com uma guerra em curso, os gasodutos sabotados e uma redução drástica no consumo do gás russo barato, já podemos verificar algumas coisas interessantes.
Numa feroz redução do consumo de gás russo, justificando uma agenda verde, a Alemanha avança para uma solução curiosa:
So much for green agenda: Germany demolishes wind farm to expand coal fieldGerman energy giant RWE has begun dismantling a wind farm to make way for a further expansion of an open-pit lignite coal mine in the western region of North Rhine Westphalia.One wind turbine has already been dismantled, with a further seven scheduled for removal to excavate an additional 15m to 20m tonnes of so-called 'brown' coal, the most polluting energy source...
A hipocrisia em todo o seu explendor.
Se já é aberrante voltar para o carvão, desmontar estruturas que estão a gerar energia verde é algo sem palavras...
Por esta imagem podemos ver que em 2022 houve um crescimento de consumo de carvão. Tendo sido a fonte de energia que mais aumentou, um aumento acima dos 10%.
Vamos a ver que dados teremos para este ano, e se o Inverno for dos rigorosos, a coisa então promete.
E numa altura de grandes incertezas sobre energia, o governo diminuir o consumo de gás de forma agressiva.
German parliament approves plan to replace fossil-fuel heating systems
Germany’s parliament has approved legislation for the replacement of fossil-fuel heating systems, passing a major climate policy plan that prompted lengthy infighting in the governing coalition and helped push down its poll ratings.
Parliament’s lower house voted 399-275 for the bill, with five abstaining – months after an initial version of it was first approved by Olaf Scholz’s cabinet. An ensuing fight over its details in the chancellor’s ideologically diverse three-party coalition fostered an impression of disarray from which the government is struggling to recover.
Interrogo-me se isto irá correr bem. Tenho as minhas dúvidas. O próximo ano irá esclarecer como irá correr esta transição. Para já as perspectivas não são boas. Nada boas.
E todos nós sabemos que a Alemanha e o coração da indústria europeia. E o coração está assim:
German industrial production goes from bad to worse
Industrial production dropped for the third consecutive month in July, providing more evidence of an elevated recession risk for the German economy
Germany’s industrial production continues to nosedive and even diehard pessimists are nervous. German industry dropped by 0.8% month-on-month in July, from -1.4% MoM in June; the third consecutive monthly drop. For the year, industrial production was down by 2.1%.
Industrial production is now more than 7% below its pre-pandemic level, more than three years since the start of Covid-19. Production in energy-intensive sectors also decreased, by 0.6% MoM in July, and is still down by more than 11% over the year. The only positive news in today’s report is the increase in construction activity by 2.6% MoM, from -3.1% MoM in June...
Se olharmos para a inflação no país, vemos que começa a ganhar um padrão de resistência a rondar os 6%. Interrogo-me se não irá ficar pesistente.
A adicionarmos a isto, uma muito provável aumento das taxas de juro muito em breve, a coisa vai começar a ficar apertada.
Além disto se pensarmos que a Rússia começa a apertar a malha energética via OPEC+ com cortes de produção cada vez maiores,
Goldman Claims Oil Prices Could Hit $107 If OPEC+ Extends Cuts Next Year
Oil prices could hit $107 per barrel next year if OPEC+ producers do not reverse their production cuts in 2024, Goldman Sachs said, noting that a triple-digit price is not the bank’s base-case scenario.
On Tuesday, Saudi Arabia extended its 1 million barrels per day (bpd) cut through December 2023 in a move it says reinforces “the precautionary efforts made by OPEC Plus countries with the aim of supporting the stability and balance of oil markets.” The cuts, which mean the Saudis will pump 9 million bpd until the end of the year, will be reviewed monthly to consider deepening the cut or increasing production, depending on the state of the market.
Russia also extended its 300,000 bpd export cut into December, with the option to review every month and potentially deepen the cuts or increase supply, according to market conditions...
Podemos ver bem para onde nos dirigimos. A Rússia está a efectuar um ataque económico/energético à Europa, que irá gradualmente aumentando a pressão. Já tenho poucas dúvidas de que não iremos escapar à situação.
A Europa, nós, estamos a caminho de algo muito grave que nos irá afectar a todos. 2024 será muito possivelmente o ano em que muita gente começará a suspeitar que algo de muito errado se está a passar.
Infelizmente será tarde demais.
A nossa qualidade de vida e das futuras gerações de europeus já está seriamente comprometida.
Com a Alemanha a liderar o caminho.
Íamos escapar como ? Vamos todos juntos e se calhar bem mais rápidos que a Alemanha.
ResponderEliminarA Auto-Europa na se vai aguentar.
O vídeo do Isaltino Morais é o rosto de toda a classe Política.
Escapar não vamos.
EliminarO quão grave será a situação é uma incógnita. Mas estou cada vez mais pessimista.
Há uma alternativa para minimizar os efeitos da implosão controlada da união europeia (ue), o Projecto de Nação redigido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim:
Eliminarhttps://www.aofa.pt/rimp/PR_Alberto_Joao_Jardim_Documentacao.pdf
E o Presidente Rui Rio, mas este, depois das pulhices que lhe fizeram dentro e fora do seu partido não está para aí virado, infelizmente.
Lula da Silva vai rever posição do Brasil sobre estatuto do TPI
ResponderEliminarO Presidente do Brasil disse hoje que vai rever a posição do país sobre o estatuto do Tribunal Penal Internacional (TPI), depois de garantir que não vai permitir a prisão do líder russo em território brasileiro.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/lula-da-silva-vai-rever-posi%C3%A7%C3%A3o-do-brasil-sobre-estatuto-do-tpi/ar-AA1gxbB2?ocid=emmx&cvid=0855d6b43e2d4c7bb1ca99cbf40e8709&ei=29
O Brasil a querer subir a sua fasquia na senda internacional.
O Brasil está numa situação muito delicada. Está "isolado" dos restantes BRICS, com os EUA atentos às enormes riquezas da Amazónia e o Brasil tem tido uma postura muito relaxada na sua defesa nacional. O outro fulano da NATO já bradou aos céus que os quer dividir, por isso a coisa está negra. Eles que acordem.
EliminarA meu ver, o Brasil pode estar mais afastado dos outros BRICS, mas não estou a imaginar uma ameaça externa.
EliminarQue vão sofrer grandes pressões vão. Mas daí a uma ameaça externa...
Os EUA não têm mãos a medir para o que aí vem. Não vão ter muito tempo disponível para olhar para mais lados.
Portugal deveria ter um papel mais activo na Diplomacia Internacional, nomeadamente com o Brasil, contribuindo com o seu apoio para que a Amazónia seja detida e administrada totalmente pelos Brasileiros
EliminarTempestade na Alemanha: chapéus de chuva para Portugal?
ResponderEliminarExistem vários sinais de alarme relativamente à situação económica da Alemanha, que tem vindo a refletir-se na Europa...
https://expresso.pt/opiniao/2023-09-11-Tempestade-na-Alemanha-chapeus-de-chuva-para-Portugal--e9409e82
Nem por acaso, mas mais alguém resolveu falar sobre a Alemanha.
A Auto-europa.. ai, ai... o silêncio ensurdecedor dos sindicatos e dos media. Fechando aquela fábrica, o que será do tecido económico da margem sul e já agora da margem norte de Lx.
ResponderEliminarJá li algumas notícias, poucas e curtas sobre este assunto.
Das duas uma, ou não é assim tão importante e já têm algum outro negócio em vista ou estão a tentar "enfiar" a coisa devagar, devagarinho para doer menos.
O povo adormece com muita facilidade. Ponham futebol e Big Brothers na frente e ele come tudo. A Auto Europa vai estourar e não vai ser pouco e o desemprego vai começar a subir para níveis da Troika. Trabalho para uma enorme empresa alemã, que tem presença aqui em Portugal, e já estão a apertar o cinto. Estou a ficar seriamente preocupado.
EliminarSiemens?
EliminarMas sim, podemos dizer que tudo o que é empresa alemã é para se ficar apreensivo.
Vão ser muito afectados. E quando eles griparem, o resto...
Continental
EliminarContinental...
EliminarBem, vamos a ver os próximos meses e como vai ser este Inverno.
Mas diria que a coisa vai ficar difícil.
ResponderEliminarGentiloni: contração económica na Alemanha "vai afetar todos os Estados-membros"
Novas previsões económicas divulgadas esta segunda-feira reviram em baixa o crescimento da economia alemã. Comissão Europeia estima que contraia 0,4% este ano. Itália pode ser "mais afetada do que outros países", mas todos os Estados-membros serão afetados, segundo o comissário europeu Paolo Gentiloni...
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/gentiloni-contracao-economica-na-alemanha-vai-afetar-todos-os-estados-membros
Quem diria.
Parece que há problemas no jardim de Borrell.
Problemas na economia europeia...?
Ainda não vimos nada. A Rússia ainda não parou de fornecer energia à Europa. Quando chegarmos a esse momento...
Para já vamos aguardar ao próximo aumento de taxas de juro que deve estar aí mesmo a rebentar.
Os nossos políticos fizeram-nos a cama. Agora vamos ter que deitar nela.
INE confirma: Taxa de inflação acelerou (mesmo) para 3,7% em agosto
ResponderEliminarDe acordo com o INE, esta aceleração é "essencialmente explicada pelo comportamento dos preços dos combustíveis"...
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/ine-confirma-taxa-de-infla%C3%A7%C3%A3o-acelerou-mesmo-para-3-7-em-agosto/ar-AA1gB5aY?ocid=emmx&cvid=ec8b19bc429845fae06eb4bf192d4e39&ei=18#comments
Não me digam que tem algo a haver com os cortes de redução da Rússia e Arábia Saudita...
As pessoas tem tendência a esquecer que estamos em guerra com uma superpotência energética.
Mas parece que vai ficar mais difícil de esquecer a coisa...
Para Eduardo Marques.
ResponderEliminarMeu caro,
Já acompanhei muitas guerras. Nunca dei palavras de apoio a ninguém. Tanto é uma desgraça um ucraniano que morre, como um líbio, um sírio, um afegão, um iraquiano e por aí fora.
A minha opinião é clara sobre esta situação. A começar pela constatação de que as guerras, primeiro que tudo, devem evitar-se a todo o custo.
A classe política ucraniana esqueceu-se que em primeiro lugar estão os interesses do país.
A questão da NATO na Ucrânia é uma linha vermelha para a Rússia.
A questão de bases estratégicas americanas na Polónia e Roménia é uma linha vermelha para a Rússia.
Estamos a discutir estas coisas? não.
Estamos constantemente a diminuir as capacidades da Rússia.
Ignoramos acordos, seja os de Minsk, seja os de cereais.
Ignoramos ultimatos.
A Rússia tomou uma série de opções críticas. Não vai permitir a NATO na Ucrânia, não vai permitir bases estratégicas americanas na Polónia e Roménia.
A Rússia está a preparar-se para defender as suas linhas vermelhas, tal como os EUA fariam se fossem as suas.
A Europa aproxima-se a passos largos de estar enfiada numa guerra com a Rússia e no entanto com a narrativa actual, as pessoas nem têm a noção do perigo que a Rússia representa e do quão perto estamos da situação.
E esta é a minha principal tentativa de chamar a atenção.
A Europa está em perigo neste braço de ferro entre americanos e russos e a classe política europeia não está à altura dos acontecimentos.
"Estamos constantemente a diminuir as capacidades da Rússia."
EliminarEssa atitude de menorização do adversário vai fazer ricochete. Afinal de contas se perdermos, como deve ser o caso, contra uma pobre nação não é maior a nossa humilhação?
"Ignoramos acordos."
Este é talvez o ponto mais critico de todos: termos deixado de ser dignos de confiança. Se o Kremlin conclui que acordos de paz com a NATO (leia-se com os EUA) só servem para ganharmos tempo a fim de os destroçarmos mais tarde e que a guerra na Ucrânia se vai eternizar para lá de um limite que eles tenham fixado como admissível, restar-lhes-á o quê para fazerem ouvir a sua voz?
A percepção russa é que, em caso de derrota contra os países da aliança, o destino que os espera é o mesmo da ex-Jugoslávia. Há algo aqui que nós teimamos em apoucar ou, ainda pior, não compreender. Este conflito é para os russos de natureza existencial!
Este conflito é para os russos de natureza existencial!
EliminarÉ.
E é com base nisso que eles estão a actuar.
ResponderEliminarAIE prevê “défice significativo” de oferta de petróleo até ao final do ano
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê “um défice significativo” de oferta de petróleo até ao final do ano devido à decisão da Arábia Saudita e da Rússia de manterem os cortes de produção, foi anunciado esta quarta-feira.
O verdadeiro motivo de preocupação para a AIE está do lado da oferta, nomeadamente a decisão da Arábia Saudita e da Rússia, no início deste mês, de prolongar até ao final do ano um corte de produção de 1,3 milhões de barris por dia, o que conduzirá a “um défice substancial”.
Concretamente, o bloco formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) reduziu as suas contribuições para o mercado em dois milhões de barris por dia, entre janeiro e agosto, devido aos cortes voluntários de Riade e Moscovo, que só foram parcialmente compensados pelas retiradas adicionais do Irão (cerca de 600 mil barris por dia).
Dado o risco de aumento da volatilidade, a AIE afirma que tal “não beneficiaria nem os produtores nem os consumidores, tendo em conta o frágil ambiente económico”.
https://www.msn.com/pt-pt/financas/noticias/aie-prev%C3%AA-d%C3%A9fice-significativo-de-oferta-de-petr%C3%B3leo-at%C3%A9-ao-final-do-ano/ar-AA1gEpNM?ocid=emmx&cvid=f67aeb62e4974f239460bfd226238c32&ei=27
Pois é, pois é.
Estamos numa guerra e quem mexe nos cordelinhos da OPEP+ é a Rússia...
Vamos a ver como se irá aguentar a inflação na Europa.
E vamos a ver o que vão decidir sobre as taxas que está para sair...
A união europeia (ue) está em falência.
ResponderEliminarA União Europeia suicidou-se!
Eliminarhttps://www.fpcs.es/ucrania-y-el-suicidio-de-europa/
Mas isso é o melhor que podia acontecer à Europa e aos Europeus, o problema é que devido às más políticas intencionais praticadas pelos Governos do ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, e do Sr. Primeiro-Ministro, Antónia Costa, Portugal não está minimamente preparado para aguentar o choque e minimizar os seus danos.
EliminarPode elaborar sobre o seu raciocínio?
Eliminar1)Não vejo como Pedro Passos Coelho ou António Costa possam ter qualquer relevância no tabuleiro da Europa.
2)Também não vejo como é que a falência e o suicídio da UE, defendendo os interesses dos USA à custa dos interesses dos países europeus que supostamente defendem, seja o melhor que pode acontecer à Europa e Europeus.
1) Compete aos Governos efectuar as reformas que o País precisa e negociar com a união europeia (ue) garantindo sempre o Interesse Nacional, o que não foi nem tem sido feito, propositadamente, pelos Governos do ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, e do Sr. Primeiro-Ministro, Antónia Costa.
Eliminar2) A união europeia (ue) é um projecto do regime da Inglaterra, não é nem nunca foi um projecto para a Europa nem para servir os interesses dos Europeus, por isso o seu desaparecimento será o melhor que pode acontecer para a Europa que se livrará do domínio Anglo-Sionista, rumo a um Continente Europeu composto por Estados Soberanos a nível político, económico, e social.
ResponderEliminarEstados Unidos aprovam venda de caças F-35 à Coreia do Sul
Os Estados Unidos aprovaram a venda de caças F-35 à Coreia do Sul, um contrato no valor de 5,06 mil milhões de dólares, num momento de tensões com a Coreia do Norte, divulgou esta quarta-feira o Departamento de Estado.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/estados-unidos-aprovam-venda-de-ca%C3%A7as-f-35-%C3%A0-coreia-do-sul/ar-AA1gGdpF?ocid=emmx&cvid=6d4afb2d2c3d430dabbe10f1e4308e2a&ei=27#comments
Bem, com uma jogada destas, interrogo-me se a Coreia do Norte não será candidato a receber Sukhois SU-35.
É muito possível.
Existe um Comandante Brasileiro que tem um canal de Youtube que fala na questão do armamento Ocidental vs o Russo e há um facto muito curioso: apesar do armamento Ocidental ser, em teoria, muito mais avançado que o Russo, existe muito mais hesitação em utilizá-lo num conflito como o da Ucrânia porque o custo de perder 1 unidade, ou reparar, seria astronómico, enquanto os Russos com os seus aviões, tanques, artilharia, etc, sempre designados como inferiores pelo Ocidente, conseguem ter uma quantidade abismal a um preço mais baixo o que significa em maior superioridade no conflito. Que adianta ter 14 Challenger 2, que, alegadamente, são o supra sumo dos tanques, se 5 ou 10 T-80/T-90 ou o que seja os destroem na mesma?
EliminarSim. É um problema.
EliminarVamos pensar nos F-16.
Vamos imaginar que cedemos alguns F-16 à Ucrânia. Portugal não os produz, terá que os comprar ao produtor.
Para comprar um modelo com actualizações recentes, se calhar a coisa ficaria perto dos 60 milhões por unidade. Uma compra cara.
E já temos países a passar para o nível acima. Substituir os F-16 pelos F-35. Aqui já falamos se calhar em 150 milhões por unidade.
Custo por hora, manuntenção, etc, etc. Rios de dinheiro a sair dos orçamentos. Um pesadelo.
Tudo tão caro, que muita gente deverá pensar que não poderão se dar ao luxo de os perder numa guerra...
Ora a Rússia produz todo o tipo de armamento e a um custo muito mais baixo.
Tem uma enorme vantagem. O custo de produção para consumo interno é completamente diferente do custo para um cliente.
Estamos numa enorme guerra de atrito e a Europa está a gastar rios de dinheiro.
Vamos a ver até quando.
Tenho conversado com colegas de trabalho sobre este assunto e embora haja abertura de discutir o tema civilizadamente, nota-se claramente a clubite perante a Ucrânia e admitem prontamente que eles estão a dar cabo dos Russos. No entanto, estamos mergulhados numa crise assustadora, os EUA estão a entrar no abismo económico à la 2008, Birmingham, a 2ª maior cidade Inglesa, declarou falência. No entanto, ele admitiu logo que os Russos não têm indústria, têm que comprar armamento fora, etc. (Aliás, mesmo que compre, o que não deixa de ser verdade, então a hipocrisia é enorme considerando que a Ucrânia tem tudo DADO pelo Ocidente. Nesse sentido tem razão, a Ucrânia nem compra xD)
EliminarAs compras de armamento por parte da Rússia são irrisórias.
EliminarPergunte aos seus colegas que tipo de armamento é que eles estão a comprar fora.
Até teria curiosidade na resposta :-)
Hoje é conhecida a decisão se o BCE sobe ou não as taxas de juro.
ResponderEliminarEstou bastante curioso. Dado que a energia está a subir de preço, a inflação vai ter tendência para começar a subir de novo.
Subir ou não subir, eis a questão.
E cheira-me que estes suaves apertares da produção de petróleo com os cumprimentos da Rússia não são nada inocentes.
É a guerra económica em curso.
General "Armageddon" na Algéria.
ResponderEliminarSurpreendente.
Mais uma dor de cabeça para os franceses. Principalmente no Níger.
Ao que parece, o parlamento alemão está a dar luz verde à transferência de mísseis Taurus para a Ucrânia. Se durante a guerra do Iraque ou do Afeganistão, um País sem armas nucleares fornecesse aberta e explicitamente, armamento sofisticado a Saddam Hussein ou aos Talibã, com o intuito de atacar solo americano, os Estados Unidos não hesitariam em destruir esse País.
ResponderEliminarSe a Ucrânia chegar mesmo a receber mísseis Taurus e fizer uso dos mesmos para atacar alvos em solo russo, a Federação Russa deve responder atacando directamente alvos militares e políticos em solo alemão. A Alemanha do senhor Olaf Scholz, está muito enganada se julga que a NATO a vai proteger das Forças Armadas da Federação Russa. Quanto ao povo alemão, esse parece que está a sofrer de uma amnésia colectiva e aparentemente, já se esqueceu daquilo que significa uma guerra contra a Rússia. Talvez esteja, portanto, na hora de Shoigu lhes avivar a memória...
Se a Ucrânia usar os mísseis em solo russo (o território reconhecido por toda a gente), ficava justificado a suspensão de entrega de material por parte da Alemanha.
EliminarMais dia menos dia, alguns países vão começar a procurar sair do buraco onde se enfiaram.