Bom, vou finalizar esta sequência de posts que comecei praticamente há um ano, pois considero que estamos a atingir um nível crítico em que a nossa própria existência poderá estar a ser posta em causa.
Suspeito que há nações que estão a equacionar tentar a sorte com a Rússia e isso vai arrastar-nos a todos. E o porquê deste acto desesperado? O últimato russo de Dezembro de 2021. Quando a Ucrânia capitular, a Rússia, como já tenho vindo a dizer, quer resolver o seu problema a bem ou a mal. E todos nós (através dos nossos políticos eleitos) mandámos em uníssono o ultimato à fava.
Os últimatos são um prelúdio para a guerra. E nós desvalorizámos a coisa. Agora... agora a realidade bate-nos á porta.
Vou então explicar a razão porque podemos todos acabar num futuro muito próximo num tipo de vida totalmente diferente da que conhecemos.
O Tratado INF (Intermediate-Range Nuclear Forces) entrou em vigor em 1987 e obrigou à destruição de mísseis baseados no solo ou mísseis de cruzeiro e que tenham capacidade para atingir alvos a mais de 500 Km's e a menos de 5.500 km's. Dito de outra forma, ficariam apenas os mísseis até 500 km, ou os mísseis a partir de 5.500 km's.
E onde andavam estes mísseis todos instalados? Na Europa. Porque para território americano estão reservados os mísseis intercontinentais (ICBM's) de ambos os lados.
Com a destruição de todos estes mísseis, diminui a possibilidade de ataques surpresa de ambos os lados. Diminui drasticamente a tensão no continente europeu.
Mas, com a queda da URSS, houve um desequilíbrio entre as superpotências. Os anos 90 foram o que todos conhecemos e a entrada do novo milénio trouxe novas decisões. Os EUA a meu ver consideram-se a única super-potência existente e pretende empurrar a Rússia para o seu canto. E para isso era necessário fazera alguns ajustes. Afinal, a Rússia podia não ser uma superpotência, mas em termos nucleares era de facto uma. E que continuava a ser a única potência deste mundo com capacidade de destruir a América.
Estes planos começam com Bush no novo milénio. Exactamente com a queda do tratado ABM, e que é necessário rever (Os 4 Tratados Do Apocalipse) para se fazer a ligação e compreender o que está em jogo.
Com o fim do tratado ABM, é possível abrir bases para sistemas anti-míssil. E essa decisão foi tomada em 2008, o ano da guerra na Geórgia. E onde? Na Polónia e a Roménia. São nestes dois países que ficam instalados os sistemas de lançamento. Curiosamente os que ficam mais perto de Moscovo...
Polónia e Roménia estão a uma distância interessante de Moscovo. Ambas as bases estão sensivelmente a distâncias semelhantes entre os 1300 e 1500 km's de distância.
Embora como base de sistema antí-míssil seja óbviamente perigosa para Moscovo, porque existe a possibilidade de intercepçao em caso de conflito nuclear, reduzindo assim a capacidade ofensiva russa, a coisa agrava-se e muito, a partir de 2014, o ano do Maidan, o ano da Crimeia.
Neste ano começam as primeiras alegações de que a Rússia está a quebrar este tratado.
Que conduzem ao anúncio que iriam abandonar o tratado em 2018, sendo depois definitivamente abandonado em 2019.
E o que este tratado impedia? que pudessem existir mísseis entre os 500 e os 5.500 km's colocados em bases. Agora que foi revogado, o que pode ser usado nestas duas bases? mísseis não com as caracterísitcas de mísseis do sistema antí-míssil, mas sim mísseis ofensivos e nucleares.
Coloco um artigo que foi publicado no início de 2022, logo após o ultimato de Dezembro de 2021.
Putin’s Fixation With an Old-School U.S. Missile LauncherRussia says the Pentagon’s European missile defense isn’t so defensive after all. Does it have a point?When top Russian officials huddled before whirlwind arms control talks with the United States this week, they weren’t preoccupied with fears of a state-of-the-art futuristic U.S. weapons system being developed in a clandestine Pentagon laboratory...Instead,... their minds were on a U.S. weapons system that was first deployed way back in the Reagan administration, on U.S. destroyers, to fire Tomahawk cruise missiles.The Mark 41 missile launcher, also known as the MK 41, has been fired more than 4,000 times since first entering service in the 1980s by the United States and its allies and over three decades has become the Defense Department’s weapon of choice for retaliatory strikes, used everywhere from Iraq and Syria to the former Yugoslavia. Now Russia is worried that it could be the next target.The United States also uses the MK 41 in a defensive capacity—as launchers to shoot down incoming ballistic missiles in mid-flight. The Pentagon has set up missile defense batteries, known as Aegis Ashore, on former Soviet turf in Romania and will soon do so in Poland. The Kremlin smells a U.S. cover-up. It fears the United States could covertly adapt the defensive batteries to fire Tomahawks into Moscow’s airspace.“When we express concern about this, we are told, in effect: ‘Just trust us,’” Anatoly Antonov, the Russian ambassador to the United States, wrote in Foreign Policy last month...
Os russos, não estão preocupados com um míssil de cruzeiro Tomahawk de velocidade subsónica e que demora mais de uma hora a chegar a Moscovo.
Os russos estão preocupados é que quando os EUA tiverem mísseis hipersónicos, estes vão atingir o Kremlin em pouco mais de 7 minutos, considerando que conseguem ir a uma velocidade de 10.000 km's/hora, algo que se atribui aos mísseis hipersónicos actuais russos.
O que isto significa?
Moscovo está à beira de um ataque nuclear de decapitação, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Ou seja, sempre.
Toda a gente conhece a crise dos mísseis de Cuba. Os mísseis na altura, estavam a uma distância de sensivelmente 1900 Km's de Washington.
Além de ser uma distância maior, era apenas uma base, e na altura nem se falava de mísseis hipersónicos.
E quase tivemos uma guerra nuclear.
Queremos agora acreditar que os russos não farão o mesmo? A Rússia, a meu ver, já tomou uma decisão. Se vai haver uma guerra nuclear será nos termos deles, não vão ficar à espera de um ataque surpresa de decapitação.
Este tratado protegia a Europa de um holocausto nuclear. Eu até percebo a posição e interesse americano. Ter bases deste tipo tão perto da Rússia é uma importante mais valia e que lhes dão vantagem.
Agora o que eu não compreendo é o que a Europa ganha em ser palco de uma disputa nuclear entre duas superpotências.
O principal interessado (um dos principais interessados) deste tratado é a Europa. Como é que a Europa permitiu que os EUA o abandonassem? Como é que a Europa permitiu que bases deste calibre fossem colocadas em solo europeu?
Só tenho uma explicação.
Isto só foi possível com políticos europeus corruptos que em vez de olhar para a Europa e velar pela nossa segurança, venderam-se a interesses externos.
Dada a actual situação da Ucrânia, e sabendo todos nós que rejeitámos o ultimato russo de Dezembro de 2021, algures alguém estará a decidir o futuro da Europa.
A Rússia não vai sujeitar os seus homens a uma guerra na Europa. Se realmente nós quisermos ir para a guerra, esta será feita com mísseis.
E muito dificilmente não serão nucleares.
O problema é quem está a tomar decisões. Políticos europeus, ou políticos americanos? É que estes podem ser tentados.
Se a Ucrânia não chegou para pôr a Rússia de joelhos, talvez uma guerra na Europa a ponha.
Nós podemos ser os próximos ucranianos.
E nem vamos ver soldados russos.
Estamos à beira de uma situação catastrófica se não forem encetadas negociações entre os EUA e a Rússia.
Posts anteriores:
P.S. Mais Navios Para O Mar Negro
A frota do Mar Negro vai ser reforçada. Ou seja, tal como venho afirmando, a capacidade ofensiva desta frota no lançamento de mísseis de cruzeiro mantém-se.
Foram lançados dois navios em simultâneo a 7 de Maio. A Rússia continua a demonstrar plena capacidade de contrução de tudo o que necessita.
The Zelenodolsk shipyard launches two new combat ships for the Russian NavyOn May 7, the Russian shipyard Zelenodolsk launched two new combat ships for the Russian Navy. One of the vessels is a Karakurt-class missile corvette (Project 22800), which will be named Typhoon, while the other ship is a patrol vessel (Project 22160) that will carry the name Viktor Veliky...
P.S.2 Mais Satélites Para O Espaço
A Rússia colocou vários satélites no espaço na semana passada. Pelo menos um deles é militar.
Uma vez mais, está demonstrado que a Rússia mantém plena capacidade de construir foguetões e satélites. E está enfiada num conflito e sanções draconianas.
Os EUA não estão nada contentes com a situação. Aparentemente o satélite militar está a perseguir um satélite militar americano.
Russia launches ‘space weapon’ in path of US satellite: PentagonUS believes Russia’s recently launched satellite can inspect and attack other satellites in low Earth orbit.The United States says Russia has launched a satellite that US intelligence officials believe to be a weapon capable of inspecting and attacking other satellites.A Soyuz rocket blasted off from Russia’s Plesetsk launch site, about 800km (500 miles) north of Moscow, on Thursday, deploying in low Earth orbit at least nine satellites, including COSMOS 2576, a type of Russian military “inspector” spacecraft US officials have long condemned as exhibiting reckless space behaviour.“We have observed nominal activity and assess it is likely a counterspace weapon presumably capable of attacking other satellites in low Earth orbit,” a spokesperson for US Space Command, part of the US Department of Defense, said in a statement on Tuesday.“Russia deployed this new counterspace weapon into the same orbit as a US government satellite,” it said.COSMOS 2576 resembles previously deployed counterspace payloads from 2019 and 2022, the statement added, referring to past Russian tactics of deploying satellites close to sensitive US spy satellites.The launch also included civilian satellites deployed to different orbits.“This mix of military and civilian payloads was totally unexpected. Never seen that before on a Russian launch,” said Bart Hendrickx, an analyst tracking Russia’s space programme.
Estamos a aproximar dum conflito de tal proporções que as pessoas simplesmente não compreendem. Imaginam uma Rússia a lutar com tanques dos anos 50.
Ainda antes do conflito escalar para uma solução nuclear, a Rússia já demonstrou que pode de forma convencional atacar satélites, que podem ser GPS, espiões, de comunicações, etc. Ou seja,Comunicações afectadas, GPS afectado, internet afectada. E só estou a falar da componente espacial.
As pessoas simplesmente não compreendem o que pode estar à beira da esquina para todos nós.
ResponderEliminarBrits given 'act now' warning to stockpile three days of food in case of enemy attack
From today British families are being urged to stockpile three days' worth of food and water to build national "resilience" amid growing threats from China, Russia, Iran and North Korea.
UK Deputy Prime Minister Oliver Dowden will call on people to plan for being without access to key services in the wake of prolonged power cuts, cyber attacks and flooding...
https://www.express.co.uk/news/uk/1902054/uk-families-stockpile-food-water-emergency
ResponderEliminarSupermarkets warn against panic buying over ‘project fear’ push for Brits to stockpile three days’ worth of food
Supermarkets are warning Brits not to panic buy food after the Government urged people to have three days’ worth of supplies stockpiled in case of emergency...
https://www.lbc.co.uk/news/supermarkets-warn-panic-buying-stockpile-emergency-food/
Está a ficar bonito isto.
ResponderEliminarMuito.
EliminarOs próximos tempos poderão ficar críticos.
Isto anda é tudo doido!
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=t9wQelYw_mQ
Bem, tudo realmente aponta para que um dia destes acordemos num mundo completamente diferente.
EliminarNão sei que diga. Como é que estamos num ponto destes.
ResponderEliminarSalvini pede que Stoltenberg renuncie se não se retratar sobre o uso de armas na Rússia
..."Não quero deixar a terceira guerra mundial à porta dos meus filhos, por isso a NATO não pode obrigar-nos a matar na Rússia, nem ninguém pode obrigar-nos a enviar soldados italianos para lutar ou morrer na Ucrânia. Defender é uma coisa, matar é outra. Portanto, este homem ou pede desculpas, retifica ou renuncia”, reiterou...
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/salvini-pede-que-stoltenberg-renuncie-se-n%C3%A3o-se-retratar-sobre-o-uso-de-armas-na-r%C3%BAssia/ar-BB1n4NUG?ocid=msedgntp&cvid=281acd1753b840f8896ec148da18c439&ei=15
ResponderEliminarRussia is producing artillery shells around three times faster than Ukraine's Western allies and for about a quarter of the cost
...The figures, produced by the management consulting firm Bain & Company, underline a major challenge faced by the Ukrainian armed forces as they rely on supplies of ammunition from the United States and Europe to battle Russia's full-scale invasion.
The war has been described from the start as a "battle of fires" because of the volume of artillery rounds used.
It prompted the US, the UK and other European allies to seek to ramp up production in their respective factories, but their ability to manufacture artillery rounds still lags behind Russia's despite a combined economic strength that far outmatches Moscow's...
https://news.sky.com/story/amp/russia-is-producing-artillery-shells-around-three-times-faster-than-ukraines-western-allies-and-for-about-a-quarter-of-the-cost-13143224
Se o zé da esquina tiver 1000€ no bolso, toda a linha de produção + os recursos necessários (matéria prima, energia, etc) extraídos no seu quintal, terá muito mais produção real (as munições) que o Toni dos Hotéis com milhões no bolso que precisa de comprar toda a munição a terceiros e ainda pagar os custos inerentes à sua produção. É assim tão difícil entender isto? Sempre com a treta dos PIBs para a frente e para trás a dizer que a Rússia é economicamente minúscula comparada com NATO, mas no que REALMENTE importa, a Rússia tem a vantagem.
ResponderEliminarDeveria ser óbvio. Infelizmente a maioria das pessoas, preferem ver as opiniões dos "especialistas" em vez de dedicar um pouco de pensamento e lógica sobre o assunto.
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ResponderEliminarAlemanha e Itália recusam uso de armas fornecidas a Kyiv contra Rússia
O chanceler da Alemanha e a chefe do Governo de Itália recusaram hoje que seja permitido que a Ucrânia utilize as armas que lhe são fornecidas contra alvos localizados em território russo, em resposta ao secretário-geral da NATO.
"Não sei por que o senhor Stoltenberg disse tal coisa, acho que temos que ter muito cuidado", disse hoje Georgia Meloni a um canal de televisão...
...Também o chanceler alemão, Olaf Scholz, recusou essa possibilidade afirmando que há "regras claras que se acordaram com a Ucrânia e que funcionam...
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/alemanha-e-it%C3%A1lia-recusam-uso-de-armas-fornecidas-a-kyiv-contra-r%C3%BAssia/ar-BB1n5ozr?ocid=msedgntp&cvid=f830f686006441a2fff72032d16762cb&ei=9
Stoltenberg meteu e bem a pata na poça, com aquela bocarra dele.
Aquele inútil ainda não percebeu que neste momento só não estamos numa guerra maior porque a Ucrânia ainda não usou os mísseis ingleses para território russo?
Aquele inútil ainda não percebeu que estamos agora todos nas mãos dos ucranianos para decidir se a guerra se alastra?
Aquele inútil ainda não percebeu, que o que os russos transmitiram oficialmente aos ingleses é que se os mísseis forem usados contra território russo, eles passam a considerar os ingleses como participantes no conflito?
Aquele inútil ainda não percebeu que a Rússia vai ripostar, atacando as instalações onde os mísseis são fabricados?
E depois? como é?
Aquele inútil ainda não percebeu onde estamos enfiados???
A Rússia deu início à fase A - preparação de forças nucleares para emprego. Ou recuamos, ou estamos perdidos. A elite política e militar russa ainda deve estar mais nervosa do que nós, pois sabem que a sua janela de oportunidade, da sua supremacia tecnológica militar sobre o Ocidente alargado, para nos desferirem uma derrota estratégica, se está a fechar. A situação é para lá de perigosa. Eu atrevo-me a dizer que a situação é tão grave que o uso de armas nucleares tácticas é quase certo. Deus nos valha!
ResponderEliminarSim, considero que estamos numa situação para lá da crise dos mísseis de Cuba.
EliminarEstamos em território completamente desconhecido.
Só será preciso uma faísca.
Concordo.
EliminarE pelos vistos não foi só uma boca do cidadão Stoltenberg:
"Assembleia Parlamentar da NATO autoriza Ucrânia a atacar Rússia com armas aliadas"
47 de 56 países... ainda que não tenha ideia da extensão desta autorização de uso das armas aliadas, o rumo que está a ser tomado só pode acabar mal.
O regime da Inglaterra ou o "Ocidente" como quiser chamar precisa da guerra porque as dívidas já não são possíveis de sustentar.
ResponderEliminarMuita coisa ao mesmo tempo.
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ResponderEliminarUE pede equilíbrio aos ucranianos para evitar escalada da guerra
O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros pediu hoje um equilíbrio entre a necessidade da Ucrânia de atacar alvos em território russo com equipamentos doados pelo Ocidente e o risco de provocar uma escalada no conflito.
“De acordo com a lei da guerra, é perfeitamente possível, não há contradição alguma em retaliar, poder contra-atacar quem me ataca a partir do seu território”, disse Josep Borrell à imprensa...
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/ue-pede-equil%C3%ADbrio-aos-ucranianos-para-evitar-escalada-da-guerra/ar-BB1nb11E?ocid=msedgntp&cvid=64af587f51e6415ca4e6e1747f928671&ei=53
Dois reparos sobre esta notícia.
Primeiro, parece que o aviso dado pela Rússia aos ingleses está (felizmente) a ser tomado a sério por alguém. Ao ponto de Borrell ser obrigado a fazer uma declaração destas.
Segundo, Borrell anda no ramo das "meias verdades".
A questão aqui não é "de acordo com a lei da guerra", mas sim de acordo com a "lei da neutralidade". Vou deixar aqui um texto de um artigo:
Um princípio do direito internacional
O direito de neutralidade é uma complexa parte do direito público internacional. Os direitos e os deveres dos Estados neutros foram compilados e registrados por escrito, pela primeira vez, nas convenções de 18 de outubro de 1907, assinadas na conferência de paz de Haia, na Holanda.
Registrou-se, por exemplo, que um país neutro não tem direito de participar diretamente dos conflitos armados ou assistir aos beligerantes com tropas e armas...
https://www.swissinfo.ch/por/vida-e-terceira-idade/a-neutralidade-um-princ%C3%ADpio-b%C3%A1sico/6086932
Ou seja, o que a Rússia disse aos ingleses, foi que está a considerar "jogo limpo" a ajuda que a Ucrânia recebe para defender o seu território. Afinal esta guerra tem contornos especiais.
Mas o "fechar de olhos" acaba, se o tipo de armas servir para atacar território russo e tal for efectivamente concretizado. Aí a Rússia deixa de considerar a Inglaterra como país neutro, e passa a considerar como um país envolvido no conflito.
E aqui as coisas mudam completamente de figura.
Dado que a Inglaterra é um país com armas nucleares e membro permanente das Nações Unidas e membro da NATO, há muita coisa a considerar...
A ver os próximos capítulos.
Sendo o mais importante, o uso pela Ucrânia dos mísseis ingleses contra território russo.
O pedido a meu ver já vem tarde. Depois dos ucranianos terem atacado e inutilizado uma parte do sistema de alerta nuclear russo o mais certo é a resposta russa ser assimétrica ou mesmo nuclear. Pelos vistos há uma diretiva do procedimento de alerta nuclear russo que diz que o ataque ao sistema de alerta nuclear é CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE para responder com ataque nuclear.
ResponderEliminarEssa questão do sistema de alerta nuclear ter sido atacado, ainda considero a informação como dúbia.
EliminarEstou a aguardar dados mais concretos sobre a coisa.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/este-senhor-simpatico-vestido-de-verde-com-um-ar-fofinho-esta-a-querer-levar-nos-para-uma-guerra-nuclear-o-senhor-e-zelensky/665486550cf2dff02b80bff8
ResponderEliminarÉ mesmo isto.
EliminarInclusivamente Portugal pode estar directamente afectado.
A ver se faço um post sobre o tema.
Sim, o drone que atingiu o sistema de alerta nuclear em Krasnodar é de fabrico português, mais concretamente, foi feito numa fábrica em Ponte-de-Sôr. Sabendo que somos um país irrelevante o suficiente para servir de exemplo...
ResponderEliminarExacto.
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