quinta-feira, 1 de maio de 2014

South Stream Continua A Somar Pontos




Eu gosto de insistir nas relações entre a UE e Rússia no que respeita a energia, e uma vez mais, provas são dadas dessa relação, curiosamente no mesmo dia em que mais sanções são ditadas...


Gazprom to Build Pipeline to Austria as Gas Beats Tensions

OAO Gazprom (OGZD) agreed with oil and gas producer OMV AG (OMV) to extend a planned natural gas pipeline into Austria, on the same day the European Union expanded sanctions against Russian officials...

...Europe imports about 30 percent of its gas from Russia, and half that amount flows through Ukrainian pipelines, making it essential to European energy security.

“The need for construction and the benefits of South Stream project for Europe are patent,” Miller said in the statement. The pipeline “is aimed at enhancing energy security of the European consumers.”...

OMV, which began importing Russian gas in 1968, said the deal will significantly increase Austria’s security of gas supply and strengthen Baumgarten’s role as a gas hub for central and eastern Europe.

“The international development shows once again that in the long term, we not only have to diversify our energy sources, but also our supply routes,” Austrian Economy Minister Reinhold Mitterlehner said in a statement.

Austria’s South Stream section will be jointly owned by Gazprom and OMV, according to Kurier. The companies will split the project’s financing, estimating in the “triple-digit-million euros,” according to the report.


Aproveito para referir algo que foi dito no artigo e que venho a insistir há muito tempo, a Europa precisa de diversificar as suas fontes de energia, mas TAMBÉM as rotas de fornecimento. Na guerra do gás entre a Ucrânia e a Rússia, onde o fornecimento acabou por ser totalmente cortado, a imprensa e políticos sempre insistiram na imagem negativa da Rússia como fornecedor de energia, NUNCA puseram em causa a responsabilidade da Ucrânia como país trânsito. No entanto agora são declarações como estas que se confirma o que aconteceu na altura, os clientes continuam a procurar a Rússia, mas querem alternativas à Ucrânia como país de trânsito.

Eu na altura ainda tentei remar contra a maré de informação que andava por aí, nos posts que colocava no Expresso online. Fui à procura e ainda lá está a minha tentativa de que as coisas não são como nos querem vender.


E um post meu, acho que o primeiro aqui no blogue, acerca deste assunto: