Su-35 para a Líbia
A Líbia é mais um produtor de energia que começa a investir sériamente no upgrade ao seu armamento. Com o aumento da procura de energia por parte dos países mais industrializados, a agressividade tem aumentado, vários são os países que neste momento estão envolvidos em guerras de modo a obter o controlo dos recursos energéticos. Em resposta, os produtores que ainda não foram envolvidos em conflitos, procuram protecção com grandes investimentos em sistemas defensivos de boa qualidade.
Um dos grandes produtores de armas, tem estado a beneficiar desta situação. A Rússia que tem estado a modernizar o seu arsenal e a procurar aumentar as suas vendas no exterior, tem-se esforçado para mostrar que voltou a ser um fornecedor de armamento fiável e prova disso são as crescentes vendas a cada ano que passa. Além disso a Rússia tem um atributo importante que outros grandes produtores de armas não possuem. A Rússia também é um dos maiores produtores de energia, não estando neste caso, à procura de energia além fronteiras, o que transmite maior segurança aos países clientes. Podemos apontar um exemplo recente, o maior fornecedor de armas do mundo os EUA, colocou um embargo à Venezuela que é um dos grandes produtores de energia e um dos principais dos EUA, impedindo esta de fazer manutenção à sua força aérea que era constituida na sua maioria por aviões americanos. Impediu também a Espanha de vender navios, porque usavam alguns componentes americanos. Resultado, os EUA sem disparar um único tiro, colocaram a aviação venezuelana no chão. A reacção não se fez esperar e contratos foram feitos com a Rússia em tempo record. A entrega dos novos aviões também foi num espaço muito curto.
A Líbia parece prosseguir o mesmo caminho e juntamente com a Algéria, estão a criar uma verdadeira barreira defensiva do outro lado do Mediterrâneo. Com armas russas.
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